sexta-feira, 31 de maio de 2013

Visita uma Estação de Tratamento de Águas com a tua escola!

O subsistema de abastecimento de água de Areias de Vilar integra o Sistema Multimunicipal de Abastecimento e Saneamento do Noroeste e abrange os municípios de Barcelos, Esposende, Maia (Norte), Póvoa de Varzim, Santo Tirso, Trofa, Vila do Conde e Vila Nova de Famalicão, estando dimensionado para fornecer cerca de 60 milhões de m3 de água potável por ano, a uma população residente estimada superior a 600 mil habitantes. VISITA ESTE ESPAÇO FANTÁSTICO PARA PERCEBERES O QUE ACONTECE À ÁGUA ANTES DE CHEGAR À TUA CASA. INSCREVE-TE COM A TUA ESCOLA EM: http://www.adnoroeste.pt/educacao-ambiental/visitas

Imagem referente à ETA de Areias de Vilar. Retirada de: http://www.adp.pt/content/index.php?action=detailfo&rec=2754&t=ETA-de-Areias-de-Vilar--Barcelos
Água, fonte de vida!

Água do mundo e fonte da vida
encontras no mar o teu descanso.
Foges do turbilhão dos rios
que evitam o teu avanço.

Este ciclo sem fim
é o que te dá vivacidade
alimentas toda a Terra
e a sua Biodiversidade.

Sentimos em ti o apoio,
e a presença constante
Caso sejas maltratada
tornar-te-ás menos brilhante.

Tomamos-te como certa
e para sempre renovável,
Poupar-te e Respeitar-te
é uma coisa inadiável.

                          Diogo Gonçalves

quinta-feira, 30 de maio de 2013

As Cheias

As cheias são fenómenos naturais extremos e temporários, provocados por precipitações moderadas e permanentes ou por precipitações repentinas e de elevada intensidade. Este excesso de precipitação faz aumentar o caudal dos cursos de água, originando a inundação das margens e áreas circundantes. 
Adaptado de http://www.proteccaocivil.pt/RiscosVulnerabilidades/RiscosNaturais/Cheias/Pages/Oquee.aspx

   Cheias de Tenerife (Espanha) - Fevereiro 2010


     Retiradas de http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/3516442.html

   Cheias da Madeira (Portugal) - Fevereiro 2010


Vê se sabes qual é a resposta a esta adivinha…


O que achas desta história…

O Amor de Filha, o Sal e a Água


Um rei tinha três filhas; perguntou a cada uma delas, por sua vez, qual era a mais sua amiga? A mais velha respondeu:
- Quero mais a meu pai do que à luz do Sol.
Respondeu a do meio:
- Gosto mais do meu pai do que de mim mesmo.
A mais moça respondeu:
- Quero-lhe tanto como a comida quer o sal.
O rei entendeu por isto que a filha mais nova não o amava tanto como às outras e pô-la fora do palácio. Ela foi, muito triste, por esse mundo e chegou ao palácio de outro rei, aí se ofereceu para ser cozinheira. Um dia veio à mesa um pastel muito bem feito, e o rei ao parti-lo achou dentro um anel muito pequeno e de grande preço. Perguntou a todas as damas da corte de quem seria aquele anel. Todas quiseram ver se o anel lhes servia; foi passando até que foi chamada a cozinheira e só a ela é que o anel servia.
O príncipe viu isto e ficou logo apaixonado por ela, pensando que era de família de nobreza.
Começou então a espreitá-la, porque ela só cozinhava às escondidas e viu-a vestida com trajos de princesa. Foi chamar o rei seu pai e ambos viram o caso. O rei deu licença ao filho para casar com ela, mas a menina tirou por condição que queria cozinhar pela sua mão o jantar do dia da boda. Para as festas do noivado convidou-se o rei que tinha as três filhas e que pusera fora de casa a mais nova.
A princesa cozinhou o jantar, mas nos manjares que haviam de ser postos ao rei seu pai não botou sal de propósito. Todos comiam com vontade, mas só o rei convidado é que nada comia. Por fim perguntou-lhe o dono da casa, porque é que o rei não comia. Respondeu ele, que não sabia que assistia ao casamento da filha:
- É porque a comida não tem sal.

O pai do noivo fingiu-se raivoso e mandou que a cozinheira viesse ali dizer porque é que não tinha botado sal na comida. Veio então a menina vestida de princesa, mas assim que o pai a viu, conheceu-a logo e confessou alia sua culpa por não ter percebido quanto era amado por sua filha, que lhe tinha dito que lhe queria tanto como a comida quer o sal e que depois de sofrer tanto nunca se queixara da injustiça de seu pai.


Teófilo Braga, in: Histórias Tradicionais, 1988